sexta-feira, 3 de novembro de 2023

sexta-feira, 10 de março de 2023

Filmes de 2022

2021 foi um bom ano para o cinema, mesmo ainda havendo um processo de retomada de lançamentos e produções. 2022 era para ter sido pelo menos um pouco melhor que 2021, mas não foi. Ao menos para mim, 2022 não foi apenas inferior a 2021, mas 2022 foi também um ano fraco.


Por isso não tive inspiração para fazer a anual lista com os meus favoritos em cada quesito. Para mim não houve nem os filmes “fora da caixa” em relação ao Oscar, quando as minhas preferências não são nem indicadas nas respectivas categorias daquela premiação que está vindo aí. Eu fiz ano passado para atriz principal, direção de arte, canção e filme como um todo (para atriz de 2021, na verdade foram duas atrizes que deviam ter sido indicadas: Renate Reinsve e Emilia Jones - essa última que também é vocalista das canções do filme CODA).


Dentre os filmes de 2022, eu poderia até mencionar os seguintes aspectos dos seguintes filmes, sem necessariamente eleger um melhor:

- a fotografia do filme Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades

- o som em Top Gun: Maverick

- a atriz Michelle Yeoh e a montagem de Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo

- Ana de Armas em Blonde (embora ela esteja melhor na rápida participação no filme do 007; filme que eu não gostei)

- a fotografia e o som na refilmagem de All Quiet on the Western Front

Mas mencionando qualquer um desses aspectos nos tópicos acima, pode fiicar parecendo que estou recomendando os filmes. Posso até recomendar Top Gun: Maverick, mas o filme tem tantos problemas quanto qualidades.


Para recomendar mesmo, eu menciono dois filmes: Os Banshees de Inisherin e Triângulo da Tristeza. Mas esses dois, de certa forma, também são meio complicados de recomendar.


Espero que a safra de 2023 tenha filmes (bem) melhores, da qual a minha principal expectativa é Killers of the Flower Mooncujas filmagens e lançamento haviam sido adiados algumas vezes desde 2020. E espero que o filme seja pelo menos quase tão bom quanto o livro.




terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Big Brother

Sempre que começa uma nova temporada é a mesma coisa: acho que não vou assistir, mas acabo assistindo. Às vezes começo a ver depois de passadas algumas semanas, às vezes desde o início.

Hoje eu estava revendo a lista de campeões e em quantas vezes o resultado me agradou. Em algumas edições o/a vencedor(a) não era meu favorito, mas não tive nenhum problema com o resultado. Em outras, o resultado me desagradou mesmo.

As edições que eu mais concordei em termos de resultados, por diferentes motivos, são:

  • BBB 08 - Rafinha
  • BBB 12 - Fael
  • BBB 13 - Fernanda
  • BBB 21 - Juliette

E no BBB 23? Será que Larissa ganha?



quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Jejum de Novelas


Em 2022 completaram-se 10 anos que eu não acompanho novelas. Ao menos não novelas inéditas na TV aberta - a última foi Avenida Brasil. E das novelas reprisadas, nesses 10 anos eu vi acho que duas pela internet e, na TV a cabo, eu devo ter visto uma novela a cada 3 anos.

Às vezes eu vejo alguns segundos da atual novela das 9 quando estou de passagem pela sala. E nessa novela às vezes eu vejo Alessandra Negrini, que também esteve em Paraíso Tropical, a última que eu revi, reprisada no Canal Viva ano retrasado. Na minha opinião, Paraíso Tropical (2007) foi a última boa novela do Gilberto Braga - embora a qualidade tenha caído após Celebridade (2003) - que era o meu autor de novelas favorito.

Vendo Alessandra Negrini atualmente na TV por breves segundos me fez lembrar daquela novela, onde ela interpreta duas personagens: as irmãs Paula (a boa) e Taís (a má). E esse é o núcleo que eu mais gostava. Muita gente fala do núcleo dos personagens Olavo e Bebel, mas eu nunca gostei muito desse núcleo; apesar de eu considerar Wagner Moura um ótimo ator.

Em uma das cenas, Taís (que na verdade é a Paula), que havia sido dada como morta, reaparece de surpresa para Paula (que na verdade é a Taís), deixando Paula (Taís) chocada com a situação. Isso depois de Daniel, interpretado por Fábio Assunção, ter convivido durante dias com sua esposa Paula (Taís) enquanto Taís (Paula) estava desaparecida, antes de Daniel descobrir toda a farsa de Paula (Taís). Nessa cena todas as pessoas na mesa sabiam previamente o que ia acontecer nessa armação surpresa feita pela Taís (Paula), fazendo também o mesmo jogo. Todos sabiam, exceto duas: a Paula (Taís) e sua amiga Marion.

Não sei se deu nó no cérebro, mas aqui está a cena em questão...




Esse foi realmente um excelente trabalho da Alessandra Negrini. Eu diria até que, durante um período da novela, ela interpretou quatro personagens: a Paula, a Taís, a Taís se fazendo de Paula, e a Paula se fazendo de Taís.