segunda-feira, 4 de julho de 2016

Full Green

Os jogos de tênis disputados em quadras de grama sempre foram os meus favoritos. Por outro lado, passados os primeiro dias, sempre acho estranho ver a grama começar se deteriorar com o decorrer das partidas, o que não ocorreria com tanta facilidade com a grama artificial. Mas, ao menos em Wimbledon, sempre houve a tradição da grama natural, o que faz diferença para os tenistas.
Por isso eu sempre procuro ver também os jogos dos primeiros dois ou três dias para apreciar, não apenas o jogo, mas também a superfície nova que da um charme a mais ao ambiente do evento, como na semana passada que foi a primeira das duas semanas de duração do torneio.







domingo, 15 de maio de 2016

GP da Espanha 2016

Nos últimos anos eu não vinha acompanhando muito a Fórmula 1; na verdade muito pouco. Primeiro porque já estava meio rotineiro ver o Sebastian Vettel sendo campeão ano após ano e, depois disso, ficava claro que o Hamilton ia vencer várias corridas nos dois últimos anos, pela equipe Mercedes, que atualmente supera as outras equipes (aguardo o dia em que a McLaren voltará a brilhar). Independente do resultado final deste ano, parece que esta temporada vai ser interessante acompanhar a Fórmula 1. Este ano o piloto da Mercedes que até então vinha sendo coadjuvante da equipe, Nico Rosberg, venceu todos os quatro primeiros grandes prêmios - Austrália, Bahrein, China e Rússia. Não é de hoje que Hamilton vinha preocupado em diminuir logo a sua grande desvantagem para Rosberg nos pontos do campeonato.






sexta-feira, 6 de maio de 2016

Mix Dança

Em La Wagner, de Pablo Rotemberg, quatro mulheres, como quatro valquírias, debruçam sobre a música de Wagner e arremetem com a tarefa de desativar estereótipos e tabus, e revelar prejuízos relacionados com a feminilidade, violência, sexualidade, erotismo e pornografia. Todos estes estereótipos, tabus e prejuízos se encarnam no corpo da mulher e o intoxicam. Porém, este corpo possui a inteligência e potencialidade de por tal estado de coisas de pernas para o ar.
Pablo Rotemberg é um director, coreógrafo, músico e docente argentino, formado no Conservatorio Nacional de Música y de la Fundación Universidad del Cine de Buenos Aires.



quarta-feira, 20 de abril de 2016

Remakes

Em 2010, jornalistas da revista Entertainment Weekly fizeram uma lista de sugestões para revitalizar o cinema, quando havia quedas sucessivas nas bilheterias a cada ano.

Nos últimos anos isso, de certa forma, mudou um pouco. Mas, com a frequência cada vez maior de realizações de versões mais recentes (e muito piores) de filmes como Psicose, A Fantástica Fábrica de Chocolate; além dos recentes Caçadores de Emoção e Ben-Hur, cada vez mais há a necessidade de os estúdios levarem mais a sério a segunda dica da lista feita pelos jornalistas:

“Não refaçam os bons filmes, refaçam os ruins, aqueles que por algum motivo não deram certo, mas tinham potencial, como uma boa história.”

História aplicada nesse contexto (story) se refere especificamente ao argumento, não ao roteiro como um todo.

Observação: a versão de Ben-Hur de 1959 foi uma segunda versão. A primeira versão foi lançada em 1925. Mas naquela época as pessoas ainda sabiam fazer refilmagens. Sabiam excelentemente bem, por sinal.



quinta-feira, 24 de março de 2016

Review (2)

Só agora, hoje, o canal oficial do Oscar publicou os vídeos dos vencedores deste ano.
No Youtube, eles colocam imagens estáticas em vez de imagens normais dos filmes por questões de direitos.

Esses não são os únicos resultados que eu gostei, mas são os que eu mais gostei.






Neste vídeo, todos os indicados foram tão espetaculares que incluí este também.





















segunda-feira, 14 de março de 2016

Cinebiografia vs Documentário


Este ano será lançado um filme que fala sobre o atleta americano Jesse Owens, nos Jogos Olímpicos de 1936. Eu irei ver o filme, mas, em relação a sua qualidade, eu não estou tendo bom pressentimento.
 
O fato real pode ser visto, por exemplo, em uma breve reportagem de Testemunha da História, que é um documentário que fala sobre todos os principais acontecimentos ocorridos durante todo o século XX. Este vídeo é uma das inúmeras reportagens. A história é conhecida, mas para quem não conhece os fatos (e os resultados), talvez algumas pessoas prefiram conhecer em uma cinebiografia, e não em um documentário.






sexta-feira, 4 de março de 2016

Link

Falando em plateia reduzida, que eu havia mencionado no post intitulado Dialeto dos Tambores, eu vi uma outra apresentação artística também nesse formato, chamada Pindorama. A apresentação aconteceu em um grande teatro, mas, nós, o pequeno público, ficamos no palco junto com os artistas da Lia Rodrigues Companhia de Danças, atrás das cortinas fechadas.

Não é exatamente dança. Nem teatro. É uma apresentação tão única, tão diferente de tudo, tão complexa e criativa, tão livre, expontânea e libertadora, que fica difícil descrever toda a sua forma de expressão.


sábado, 27 de fevereiro de 2016

Oscar 2016


Desta vez eu preferi escrever antes da premiação. Já faz uns dias que comecei a escrever este texto e hoje eu atualizei e publiquei.

Dentre os oito filmes concorrentes para a categoria principal de melhor filme, eu vi: Ponte dos Espiões, Mad Max: Estrada da Fúria, Perdido em Marte, Spotlight e O Regresso.

Mad Max: Estrada da Fúria - Das 10 categorias nas quais Mad Max concorre, eu acho que o filme merece ganhar em sete: diretor, fotografia, montagem, maquiagem, efeitos visuais, edição de som - esse que é o nome que eles dão para a categoria deles - e mixagem de som.

Spotlight - Das 6 categorias, acho que merece ganhar em duas: atriz coadjuvante para Rachel McAdams (mas é difícil), e em montagem - nessa categoria acho que é o filme que mais merece (dos indicados eu só não tive curiosidade de ver A Grande Aposta).

O Regresso - Das 12 categorias, eu acho que merece ganhar em sete: filme, diretor, ator principal para o DiCaprio, fotografia, maquiagem, edição de som e mixagem de som.

Eu citei algumas categorias em comum para mais de um filme, mas são prêmios que eu acho que os filmes têm qualidade de merecerem ganhar. Qual filme vai ganhar qual prêmio é outra história, além de que talvez aconteçam premiações com as quais eu não concorde, em relação a esses e outros filmes.

Como ator coadjuvante, parece o vencedor será Sylvester Stallone(!). Foi a única indicação que o filme recebeu, mas alguém estranharia se o filme tivesse sido indicado como diretor? Só a cena da luta que acontece bem no meio do filme mereceria.

Eu vi todos os indicados para edição de som (eu sabia que o último filme do James Bond não ia nem ser indicado - lembrando que o penúltimo filme da série chegou a ganhar). E dentre os cinco indicados incluem dois que eu vi só para analisar nessa categoria, do contrário não teria visto: Perdido em Marte (que também tem ótimos efeitos visuais) e Star Wars. E dos cinco filmes, o que eu mais gostei como edição de som foi Perdido em Marte. Por outro lado, eu senti falta da indicação do filme Divertida Mente para edição de som, que poderia ter sido o primeiro longa metragem de animação a ganhar o Oscar nessa categoria desde Os Incríveis, e também para melhor filme. Em anos anteriores, outros desenhos de longa metragem com menos qualidade foram indicados tanto como melhor animação quanto na categoria principal.

Eu também vi o longa metragem de animação brasileiro O Menino e O Mundo, mas o principal concorrente do Divertida Mente é Anomalisa - se Divertida Mente não vencer como longa de animação, vai causar polêmica; e Divertida Mente também merece como roteiro original. Mas roteiro original é uma categoria considerada muito disputada este ano, onde concorrem também Spotlight, Ponte dos Espiões - que eu gostaria que ganhasse só em direção de arte -, e a ficção Ex Machina (eu sempre achei interessante essa pronúncia: "ecs máquina", pronúncia em inglês mesmo). Além de roteiro original, Ex Machina também concorre como efeitos visuais. Essas duas indicações são muito merecidas, mas não acho que tem muita chance de ganhar.

Agora é ver o que acontece durante a premiação. No canal TNT, claro. Na íntegra.



segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

FOLEY


Ampliando os meus conhecimentos na área de cinema que eu já havia mencionado no blog, a minha nova experiência é "edição de som", como alguns dizem. Algumas pessoas preferem chamar de "efeitos sonoros". Eu acho mais correto a fusão de ambos os nomes: edição de efeitos sonoros. Porque não é só o tipo de som que é gravado de forma natural ou criado em ambiente de foley, mas é também a forma de incluir os sons no filme, através da edição que também é muito importante. Por outro lado, não adianta nada fazer uma boa edição do som, bem sincronizada, no volume certo e todas as configurações necessárias, se o som não for apropriado. O curso, basicamente, é foley e edição, com foco bem maior em foley, o que para mim foi melhor. O que é foley?

O professor explica em um dos vídeos que assistimos no primeiro dia.


making of da oficina O Som em Cena na Faculdade Senac from Roberto Strada on Vimeo.


Você começa a ficar bem mais perceptivo em notar, em qualquer filme, se um som foi adequado e bem produzido ou não (a inadequação sonora que faz parte das filmagens por natureza). Ou até mesmo se não há um som onde deveria haver, mesmo que seja apenas passos de uma pessoa caminhando ou um colocar um copo sobre uma mesa; além do som ambiente que é sempre constante em um filme e deve ser apropriado para cada cena. Muitas vezes, a utilização de bancos de ruídos e sons não é a técnica mais adequada, pois em vários casos você precisa de sons bem específicos e diferentes de tudo.

O vídeo abaixo não é o que foi feito pela nossa equipe, é o filme original para se ter uma ideia do trabalho.

A série de filmes da Pantera Cor de Rosa, que tem como personagem principal o inspetor Clouseau, são comédias. Foi mais desafiador trabalhar com um filme da série que eu não conhecia que é A Volta da Pantera Cor de Rosa. Nesses filmes, o inspetor Clouseau (Peter Sellers) tem um mordomo e assistente chinês chamado Cato e que, por ordem do próprio Clouseau, está sempre procurando uma forma de atacá-lo de surpresa, pois assim estará melhor preparado para os possíveis perigos reais de suas missões.

A arte do foley para cinema não se trata de fazer o que os atores e os dublês fazem no filme, mas sim buscar formas criativas de criar sons verossímeis para cada momento, usando microfones especiais para captação. Aqui a cena original do filme, só para ter ideia de tudo o que fizemos de foley durante o curso.







sábado, 6 de fevereiro de 2016

"I ain't afraid to die anymore."


Mas também, depois de tudo que o personagem passou nesse filme...!


domingo, 31 de janeiro de 2016

Dialeto dos Tambores

É um concerto musical, realizado pelo grupo de percussão DJUN, com direção de Mateus Bahiense. O grupo cria novas referências sonoras, abertas a improvisos, solos e muita comunicação entre os tambores – produzindo um som potente, criativo e dançante.

Sensacional. Eu ia mostrar algum vídeo aqui, mas, tanto em apresentação visual quanto no som - em um local pequeno com plateia reduzida -, nada se compara à experiência de corpo presente, ao vivo.