Dreams (Drømmer), em cartaz nos cinemas, é um perfeito exemplo de filmes em que alguns de seus aspectos podem ser bons, mas, se o roteiro - a base - não funciona, o filme falha.
A história tem algum potencial, mas a narrativa é monótona, confusa e lenta. O mesmo vale para os diálogos. O pior é o excesso de narrações em off. O filme tem menos de 2 horas e achei que estava terminando quando, na verdade, ainda estava na metade (cheguei a sentir sono em alguns momentos).
A segunda metade é melhor que a primeira, mas aí o estrago já estava feito. Porém, gostei da fotografia, da atriz protagonista e, acima de tudo, da trilha sonora.
Esse era um dos dois filmes da Noruega para 2025 que eu queria ver. O outro - que, aliás, é o que eu mais aguardo no mundo - é o filme Sentimental Value (Affeksjonsverdi), escrito e dirigido por Joachim Trier e estrelado por Renate Reinsve. Esse só estreia mais para o fim do ano. Até lá, continuarei evitando o trailer.
