sábado, 28 de novembro de 2015

Kings of The Lights

Uma pequena parte de um evento de exibição que aconteceu em Paris. A forma mais criativa de jogar tênis que eu vi desde de Dubai 2005. Descontrair e brincar de tênis.




quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Stardust

No palco, eu vi um espetáculo que mistura teatro e dança, que faz uma homenagem a David Bowie, mesmo eu nunca tendo sido fã - conheço muito pouco ou quase nada das música e, da sua carreira no cinema, o único filme que eu conheço é Fome de Viver.

Sinopse: o espetáculo teatral mergulha na fase de ouro de sua carreira, desde seu primeiro grande sucesso dos anos 1970, até o auge da fama no final dos anos 1980. Sem barreiras técnicas para falar deste que um dos maiores ícones do pop rock de todos os tempos: o grupo utiliza tudo o que pesquisou, e a música desse artista é o estímulo para uma dança pessoal, emocional e explosiva.















sexta-feira, 6 de novembro de 2015

007 contra Espectre


Muita coisa da narrativa é revelada no texto abaixo.

Um prólogo fraco, onde James Bond é mostrado como herói evitando que um helicóptero caísse em cima de um grande público em uma praça no México. Seria heroico, se a luta com o piloto não tivesse sido iniciada pelo personagem principal, desnecessariamente, enquanto o helicóptero sobrevoava a multidão - sem mencionar que ele estava salvando também sua própria vida.

Em seguida vêm os créditos iniciais com uma música muito fraca cujo nome é tirado de uma passagem minúscula e sem importância do filme.

Ao voltar do México, seu chefe pede satisfações sobre o que Bond estava fazendo no México. Ele dá a desculpa que foi coincidência, que estava apenas tirando férias vencidas, ou seja, um clichê. Dando início à missão, já começa com um dos maiores clichês do cinema: um pequeno dispositivo sendo inserido na corrente sanguínea através de uma veia no punho - o próprio 007 já havia feito isso em 2006 e, antes dele, já tínhamos visto isso no filme sobre o matemático John Nash, Uma Mente Brilhante, de 2001.

Depois, uma ótima cena e uma boa sequência. A cena é a reunião da organização criminosa Espectre, nome que só é revelado bem mais tarde e de forma banal. É uma ótima cena, apesar de 007 conseguir acesso à reunião de forma ridiculamente fácil (ou facilmente ridícula). A boa sequência que acontece em seguida é a perseguição de carros – já vi melhores. Mas são dois momentos onde eu pensei: “Opa, parece que o filme vai ficar bom”.

A passagem pela Áustria também é boa, mas não é um lugar onde James Bond não tenha ido antes. O mesmo vale para Tânger, onde outra coisa ridícula acontece: a forma como ele descobre uma passagem secreta. Aliás, em se tratando de não haver novidade, todo o filme é feito de plágios de outros filmes que não são sobre James Bond, e também de autoplágios, onde tentaram fazer coisas iguais ou semelhantes tão bem quanto outros filmes da série, especialmente os filmes de roteiros adaptados das obras de Ian Fleming. Claro que não conseguiram. Um exemplo disso é a cena da luta no trem, que se esperava que fosse um desafio muito maior para 007, mas é uma das cenas que falha tanto pela "coreografia" quanto pela montagem.

Quase no final, outra decepção: é a cena em um prédio abandonado. Ernst Stavro Blofeld - o maior e mais clássico vilão dos filmes de James Bond - diz a 007 que ele tem 3 minutos para encontrar a garota antes do prédio ser implodido. Mais uma vez, a solução se dá de forma fácil e banal - sem mencionar que eles escapam do prédio usando uma lancha que aparece do nada, quase como a caixinha azul no filme Cidade dos Sonhos.

Falando no personagem Blofeld, talvez essa seja a maior decepção de todas. Esperava-se mais tanto em relação à composição tridimensional do personagem quanto pelo final. Mas o ator, Christoph Waltz (o fato de ser interpretado por ele aumentou a minha expectativa), fez o melhor que pôde dentro do perfil do personagem que foi construído pelo roteiro que também criou personagens femininas desinteressantes.

Eu considero este último filme melhor do que os dois filmes anteriores da série. Mas, no meu ponto de vista, isso não é um elogio. O que salva para mim desse último filme é a fotografia, a direção de arte, mixagem de som, além de três ou quatro cenas. E só.

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Uma coisa que me chamou atenção depois que eu escrevi o texto acima, e antes de publicá-lo aqui. Quando eu vi a animação Divertida Mente, eu fiquei tão maravilhado e tão grato por ter sido feito, que eu não encontrei palavras que eu achava que eram suficientes para descrever o filme - talvez eu receava entregar um pouco ou até muito do filme.
E agora, falando do último filme da série 007, eu desci o verbo. Fiquei surpreso, porque geralmente não sou assim, e as pessoas do meu convívio social sabem disso. Procuro evitar de falar e escrever coisas negativas e notícia ruim. De qualquer forma isso é algo para eu meditar a respeito.