quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Nobody Does It Better

Ontem eu revi 007 O Espião Que Me Amava (1977). Para quem gosta deste gênero de aventura que ultrapassa facilmente os limites do provável e até do possível, este é um dos poucos filmes da série James Bond que realmente compensa muito ver. Mas o filme é mais do que isso. Eu achei bom rever. Mas o que eu mais senti falta foi o que eu senti quando eu vi o filme pela primeira vez, com o exótico, o espirituoso e tudo mais que antes era novidade no cinema, antes de cair na mesmice em tantos outros filmes que foram feitos após o surgimento da série James Bond.

Porém, 007 O Espião Que Me Amava não envelheceu, principalmente para quem assiste pela primeira vez. Por isso, para quem não conhece, eu recomendo assistir sem ver nenhum trailer antes e nem outra coisa que mostre algo do filme.


























Outros que também acho os melhores: Moscou contra 007, 007 contra A Chantagem Atômica, 007 Somente para Seus Olhos (esses 3 são mais "realistas"), 007 Marcado para a Morte, e o filme 007 Cassino Royale (2006).


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Atualização

Como eu havia dito a respeito do 007 O Espião Que Me Amava, o filme não chega a passar a sensação de ter envelhecido. Mas o tempo fez com que o filme não venha apresentando tantas coisas surpreendentes nas últimas décadas. Um exemplo disso é a moto aquática que, na época, era algo que o mundo nunca tinha visto nada parecido. Em termos de inovações então inexistentes, eu faço um paralelo dos filmes da série James Bond no cinema das décadas de 60 e 70, com os livros de Jules Verne na época das publicações de suas obras.

Outro exemplo é o filme 007 contra a Chantagem Atômica (que é de longe um dos meus favoritos da série), onde a piscina na casa do vilão era uma imagem impactante na época, mas que deixou de ser através dos anos - muito disso devido a copiarem essa ideia também.

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Atualização 2

Outro filme é Com 007 Só Se Vive Duas Vezes, de 1967 (não é dos meus preferidos), onde o quartel general secreto do vilão parece mesmo coisa de filme de ficção científica. Hoje em dia aquele tipo de teto - ou algo mais ou menos parecido - existe em vários lugares.




Aguardando o lançamento comercial

Foi lançado no Rio de Janeiro o documentário sobre a vida de Roberto Marinho, no Palácio da Cidade, sede da prefeitura do Rio. O documentário faz parte da serie Os Grandes Brasileiros e fala da história do fundador das Organizações Globo contada com ajuda de imagens e depoimentos inéditos.

A casa no Cosme Velho, bairro tradicional do Rio de Janeiro, é o cenário que ajuda a contar os 98 anos de vida de Roberto Marinho. Os casamentos, o nascimento dos filhos, a decisão de fundar a TV Globo aos 60 anos. Quase tudo ele viveu na casa.

O filme é conduzido pelos três filhos do jornalista, pelo mordomo Edgar, por colaboradores da TV Globo e do Jornal O Globo, e intelectuais.

“Eu vejo o Roberto Marinho como um brasileiro universal. Vejo aquele que imaginou o Brasil com uma categoria cultural excepcional”, fala Nélida Piñon.

O documentário faz parte da série Os Grandes Brasileiros. O lançamento de Roberto Marinho, o Senhor do seu Tempo foi no Palácio da Cidade, sede da prefeitura do Rio.

O DVD, com 56 minutos, mostra Roberto Marinho assumindo o comando do jornal O Globo aos 26 anos, a fundação da Rádio Globo, da TV Globo e do maior centro de produção de televisão da América Latina, o Projac, aos 91 anos.

“Ele tinha certeza de que os grupos de comunicação deveriam ser multimídias no futuro. Essa visão ele sempre teve”, fala o vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho.

“Casou com 43 anos. Entrou na televisão com 60. Ele não tinha a menor noção do tempo. Para ele, 60 anos era igual a ter 30 num sujeito normal”, conta o presidente das Organizações Globo, Roberto Irineu Marinho.