Intimidade

Ao invés de fazer post e depois desfazer, como quem arranca folha de um diário, resolvi: comecei a participar do PostSecret.

Houve uma época, há muitos anos, em que a TV costumava exibir alguns filmes especialmente nas festas de fim de ano. Principalmente dois filmes. Parecia regra: era Ben-Hur no Natal - na noite do dia 24 para 25 - e, depois, E o Vento Levou no Reveillon. Eu recomendo esses filmes para ver em qualquer época.

Apague essa ideia.

Eu não vi o filme, mas é uma campanha importante. Eu parei de fumar há 13 anos e sem ajuda. Eu me lembro que no início, quando dava vontade, eu mascava chiclete Adams, o da caixinha azul, que há anos não se fabrica mais. Eu não me lembro se era mentol ou eucalípto, mas era muito forte. A vontade de fumar foi passando e poucas semanas depois a vontade acabou.

Primeiro vêm pensamentos de vivências, depois vêm vivências de pensamentos.

Algumas constatações vêm ocorrendo atualmente. Por exemplo, vivências de estar satisfazendo um desejo constante de conhecer pessoas novas em lugares novos e fazendo coisas novas - mesmo que depois de tentar e experimentar eu descubra que algumas coisas eu não gostei. Mas para algumas coisas é melhor fazer e se arrepender, do que depois ficar imaginando como seria. E não somente em outras 'tribos' na cidade, mas também em outros lugares além dos que eu já conheci. E também descobri que viajar, seja para onde for, é mais fácil do que parece, principalmente quando se têm as informações e os contatos certos. Para mim, no momento o problema é ter tempo para isso.

Algumas lembranças, como a Final da Copa do Mundo de 2006. O Brasil já havia sido eliminado, mas a Final foi de grande expectativa para alguns membros da família por parte da minha mãe que se reuniu aqui em casa para ver a partida. Não só para gorar a França - que havia eliminado o Brasil -, mas principalmente para torcer para a seleção italiana, independente de contra quem jogasse.

Sobre uma outra constatação minha, às vezes, por mais que você goste de uma atividade e por mais que você tenha vocação e talento, algumas vezes você percebe que na prática não é tão fácil quanto se pensava. É o que eu estou vivenciando com a minha prática de edição em Audiovisual. Além de tudo, pra complicar, ainda têm prazos e urgências. Mas o melhor de tudo é perceber que estão gostando do meu trabalho e, à parte disso, eu estou gostando do meu trabalho. E quando se gosta do que faz, seja no trabalho ou como diversão, com a prática tudo vai ficando cada vez mais fácil.

A confirmação do prazer de rever a novela Vale Tudo, pela internet. Quanto mais eu assisto, mais eu gosto. É muito bom rever esta que é a melhor novela que o Gilberto Braga já escreveu. Suas estórias inteligentes, com seus personagens marcantes, além de ouvir a trilha composta por músicas como Brasil (composição por Cazuza para Gal Costa), Tá Combinado (Maria Bethânia), Isto Aqui o Que É (Caetano Veloso), Pense e Dance (Barão Vermelho), Faz Parte do Meu Show (Cazuza), Sem Destino (Léo Gandelman), Father Figure (George Michael), Paradise (Sade). De todas as músicas eu gosto em especial de Terra Dourada, do João Bosco, que faz parte da trilha sonora da novela Vale Tudo. Há tanto tempo que eu não ouvia! Relembrando e ouvindo ela agora, o som do ritmo dá até vontade de viver ainda mais e abraçar o mundo.